Ministérios Públicos de Estados, especialmente São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo, informaram ao presidente do TSE, Ministro Alexandre de Moraes, que há uma grande organização criminosa com funções predefinidas na prática de atos antidemocráticos. Existe uma força, que é coordenada e planejada desde o final da eleição firmam os Procuradores de Justiça desses Estados. Para as autoridades há um tipo de iniciativa jamais visto antes no cenário político brasileiro.
Os procuradores prometem investigações e ações judiciais para um tipo de demanda que se apresenta, segundo eles, como uma novidade que não será tarefa fácil administrar. Se exige tempo, porque não se constrói um cultura democrática de uma hora para outra.
Tudo passa pela ‘liderança’ de Bolsonaro, que teria estimulado grupos radicais, o que importará o uso de ações judiciais para desestimular o sentimento de impunidade. Bloqueio de rodovias, pedidos de intervenção militar frente aos quarteis, segundo as autoridades são exemplos da necessidade de amadurecimento do processo democrático.
Haveria, segundo essas mesmas autoridades, um movimento organizado, capitaneado por empresários, para que as manifestações acontecessem ou ainda aconteçam. Ônibus de prefeituras que transportam manifestantes em agressão a interesses públicos e a satisfação de interesses eleitoreiros, pessoas que se abastecem financeiramente para sair as ruas, tudo indica um financiamento que é estruturado numa rede complexa e criminosa, firmaram, caso contrario, não haveria bloqueio de estradas e outros atos dantescos.