As informações da defesa do juiz e professor Marcos Scalercio, suspeito de abusar sexualmente de mulheres que o denunciaram ao Me Too Brasil, à respeito de que as denúncias contra Scalercio foram arquivadas, foram parcialmente confirmadas pelo Tribunal Regional do Trabalho. O TRT divulgou nota na qual informou um caso investigado pela Corregedoria Regional e que foi arquivado devido a insuficiência de provas. Contudo, esse caso está sob análise do CNJ e da Corregedoria Nacional de Justiça.
O CNJ, disse a nota, “poderá determinar a reabertura das investigações e realização de nova instrução processual”. As vítimas, que compareceram ao Me Too Brasil insistem que o magistrado as assediou. O Me Too Brasil é uma organização sem fins lucrativos que oferece assistência jurídica gratuita às vítimas de violência sexual.
Dentre as vítimas, três acusam o juiz de agarrá-las e beijá-las à força dentro do seu gabinete no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, em São Paulo. Outras vítimas firmam que foram assediadas pelas redes sociais, com mensagens de conotação sexual. Sobre todo esse contexto, o TRT 2 emitiu nota oficial declarando que “a Corte desaprova toda e qualquer forma de assédio e tomará medidas para responsabilizar os envolvidos”.