Sob o governo do petista Luís Inácio Lula da Silva, temas como a criminalização da posse e porte de qualquer droga e a equiparação das penas de homicídio ao aborto realizado após 22 semanas de gestação têm tramitado mais rapidamente do que no governo do antecessor, Jair Bolsonaro.
Em contraste, durante o período de 2019 a 2022, com Bolsonaro à frente do Executivo federal, propostas como a escola sem partido e o Estatuto do Nascituro encontraram maior resistência e avançaram mais lentamente.
Essa mudança de ritmo na tramitação de questões conservadoras sob o governo de Lula evidencia uma dinâmica política diferente no Congresso Nacional, onde certos temas têm encontrado maior urgência e apoio legislativo do que durante a administração anterior.
Um dos temais mais polêmicos que eviencia esse contraste foi a aprovação de projeto que equipara os abortos realizados após 22 semanas de gestação ao homicídio simples. A Câmara aprovou a tramitação em regime de urgência da proposta na última semana.