O suspeito de ameaçar de morte e importunar a influenciadora e estudante de psicologia Nina Tobal, fato ocorrido na segunda feira passada, em Joinville, Santa Catarina, findou sendo identificado e preso. Durante seu depoimento, na Delegacia, dado o direito de se defender, tomou a palavra e disse ‘não ter feito nada demais, porque não houve conjunção carnal’. A vítima informou que, ao caminhar pela Av. Hermann Lepperia, no Bairro Saguaçu, próximo à Prefeitura do Município, o suspeito a seguiu, decorrendo a importunação sexual.
O suspeito primeiramente anunciou o assalto, disse que estava armado e ameaçou que, havendo reação da vítima, seria pior. Ele a segurou pelos braços, a empurrou de costas para ele em uma árvore, exibiu o pênis, se masturbou e ejaculou nas pernas da vítima. Tudo teria durado 1 minuto.
Após as investigações, outras vítimas surgem, com relatos semelhantes. O suspeito disse que praticou o ato por que teve um impulso incontrolável. A delegada responsável pelo caso representou pelo decreto de prisão preventiva do indiciado. Da violência apurada, a conduta do investigado é também receptível ao estupro por atos libidinosos diversos da conjunção carnal, face a prática da violência utilizada contra a pessoa da vítima.
Laudo pericial foi realizado na roupa da vítima para a coleta de DNA a ser realizada pelo sêmen da encontrado na roupa da estudante. No artigo 213 do CP se prevê que é crime de estupro “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.