Um grupo de 12 professores universitários irá atuar em parceria com o Supremo Tribunal Federal no combate à desinformação. A missão do grupo de trabalho interdisciplinar é auxiliar o STF a fortalecer a democracia brasileira, a partir da organização de ações no âmbito da pesquisa e da extensão sobre o tema.
Um dos pontos que serão trabalhados pelos professores é a adequação da linguagem na transmissão de informações, de acordo com a realidade de diferentes interlocutores e mídias, tendo em vista os diversos contextos sociais da população brasileira.
As ferramentas para transmissão correta das informações podem ser desde rádios comunitárias e folhetos — direcionados a quem não tem acesso às redes sociais — até as publicações de vídeos no TikTok, bem como a produção de conteúdos específicos para crianças, adolescentes e jovens.
Segundo o secretário de Altos Estudos do STF Alexandre Freire, integrante do Comitê Gestor do programa, as parcerias estratégicas com as universidades ajudam a sociedade a entender melhor o papel do Supremo como guardião da Constituição.
Responsável pela execução das ações do programa, a secretária de Comunicação do STF, Mariana Oliveira, afirmou que as universidades são as parceiras mais importantes desse projeto, porque têm uma capilaridade que o Supremo não tem. “O STF é um tribunal que está em Brasília, e temos um corpo de servidores pequeno”, explicou, ao comparar com a situação do Tribunal Superior Eleitoral, que tem o auxílio dos Tribunais Regionais Eleitorais em todo o país.
Criado em agosto de 2021 pelo presidente Luiz Fux, o programa tem como parceiros iniciais o Tribunal Superior Eleitoral, universidades públicas, entidades de classe, associações da sociedade civil organizada e startups. Ao todo, são 34 parcerias institucionais para desenvolvimento de projetos sem custos adicionais para o STF, com o uso da estrutura de comunicação já existente. Com informações da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal.
Fonte: Conjur