Ao contrário do que afirmam postagens em redes sociais, o detento que faleceu na semana passada vítima de meningite na penitenciária da Papuda, em Brasília, não era um dos presos pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023.
No post, uma mulher afirmou em tom conspiratório: “Mais uma morte para conta de quem? Tomara que essa família processe o governo. Eles estão fazendo isso para calar quem esteja fazendo manifestação política”, afirmou.
No entanto, a reportagem utilizada por ela para falar sobre a morte afirmava que o homem cumpria pena desde 2017, antes dos atos de 2023. E o texto não trazia nenhuma relação com os ataques às sedes dos Três Poderes.
O STF alerta para a importância de não repassar informações publicadas em locais não confiáveis e com dados alarmistas ou teorias conspiratórias.
Dos mais de 2 mil detidos por depredação e atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, atualmente cerca de 70 pessoas – entre investigados por financiamento e réus já condenados – seguem presos. A maioria responde a processo em liberdade. As prisões são periodicamente reavaliadas, conforme prevê a legislação.
Com informações do STF