Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (16). As principais reivindicações incluem a recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho. A decisão foi tomada em uma plenária nacional convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).
A greve foi anunciada após a análise das propostas do governo, consideradas insuficientes pela categoria. A Fenasps argumenta que o governo não apresentou propostas que fortaleçam a carreira do Seguro Social e que a proposta atual está aquém das perdas salariais, que superam 53% no último período.
A pauta da greve inclui:
- Recomposição das perdas salariais
- Reestruturação das carreiras
- Cumprimento do acordo de greve de 2022
- Reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado
- Nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social
- Incorporação de gratificações
- Jornada de trabalho de 30 horas para todos
- Condições de trabalho adequadas
- Fim do assédio moral institucional
- Reestruturação dos serviços previdenciários
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos propôs um ganho acumulado de 24,8% entre 2023 e 2026, o alongamento da carreira de 17 para 20 padrões, e a criação de uma nova gratificação de atividade.
O INSS informou que mais de 100 serviços podem ser realizados através da plataforma Meu INSS e pela Central de Atendimento 135. No entanto, a greve pode afetar processos de concessão de benefícios, atendimento presencial, e análise de recursos e revisões, mas não atinge a perícia médica.