Quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por integrar grupo que fazia tele-entrega de drogas em Bom Jesus e em Vacaria foram condenados por tráfico de drogas, associação ao tráfico e posse ilegal de arma de fogo, na última quarta-feira, 15 de maio.
Os réus e outros suspeitos foram alvo da Operação Cão de Guarda, quando 10 pessoas foram detidas pela Polícia Civil, em junho de 2023. Conforme a denúncia do promotor de Justiça Damásio Sobiesiak, em agosto do ano passado, os criminosos também vendiam entorpecentes por meio de aplicativos de mensagens e dois dos quatro réus eram servidores da Prefeitura de Bom Jesus.
O caso foi acompanhado, posteriormente, pelo promotor de Justiça Raynner Sales. Segundo ele, a Justiça também determinou que dois veículos usados para tele-entrega de drogas fossem confiscados em favor do Estado. O promotor destaca que um dos réus foi condenado a 10 anos e oito meses de prisão, mais um de detenção. Ele foi o único que recebeu pena por porte ilegal de arma. Outro réu recebeu uma pena de 12 anos de reclusão e os dois últimos, cada um, foram condenados a 10 anos e oito meses de prisão. Todos terão que pagar multa e o cumprimento inicial da pena é em regime fechado.
“O excelente trabalho investigativo desenvolvido pela Polícia Civil de Bom Jesus permitiu desarticular a associação criminosa que, há tempos, operava na região com o comércio de entorpecentes, o que permitiu a produção qualificada de provas durante o curso do processo e a responsabilização dos envolvidos. Agora, os veículos à época apreendidos, então utilizados para a tele-entrega de drogas, servirão de viaturas policiais para auxiliar no combate ao crime”, diz Raynner Sales.
Com informações do MPRS