O Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), aprovou uma Nota de Pesar em homenagem à promotora de Justiça Christiane Dolzany Araújo, que faleceu aos 45 anos na última sexta-feira (25) em Manaus.
A entidade destacou o trabalho exemplar desenvolvido por Christiane ao longo de seus 14 anos de atuação no Ministério Público do Amazonas (MPAM), tanto na capital quanto no interior do estado.
Christiane atuava na 27ª da Promotoria da Infância e Juventude (PJIJ). Antes de chegar à capital, ela trabalhou nas Promotorias de Justiça de São Gabriel da Cachoeira e Itacoatiara. Christiane também liderou o Programa Recomeçar, projeto reconhecido nacionalmente por seu combate à violência contra crianças e adolescentes.
Em homenagens, a Procuradora-geral do MPAM, Leda Mara Nascimento, comentou “Doutora Christiane Dolzany merece todos os reconhecimentos possíveis pelo ser iluminado e cativante que sempre foi com todos. Uma mulher batalhadora, que amava o que fazia e que se doava muito pelo Ministério Público em defesa da população e, sobretudo, pelas crianças e os adolescentes”.
A subprocuradora-geral de Assuntos Jurídicos, Anabel Mendonça relembrou do sorriso da promotora e de seu entusiasmo à frente do Programa Recomeçar, trabalho reconhecido pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG).
Em maio deste ano, a promotora Christiane Dolzany fez história ao reunir na sede do MPAM mais de 50 conselheiros tutelares para alinhar estratégias de combate à violência infantojuvenil.
Trajetória
A carreira jurídica de Christiane Dolzany começou aos 16 anos, quando escolheu cursar direito na faculdade. Ainda na área, mais tarde, especializou-se em direito penal e processo penal.
Trabalhou como advogada, professora universitária na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e em uma instituição particular. Antes de tomar posse no Ministério Público em maio de 2010, atuou como coordenadora-chefe da Comissão de Defesa do Consumidor na Assembléia Legislativa do Estado (Aleam) e como escrivã da Polícia Civil.
Com informações do MPAM