O Promotor de Justiça Carlos Fábio Braga Monteiro, do MPAM, pediu a condenação de oito réus em processo criminal por organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, sonegação fiscal, lavagem de capitais e outros crimes.
Segundo Carlos Fábio, de fato Isabelly Aurora Simplício, João Lucas da Silva Alves, o Picolé, Enzo Felipe de Oliveira, o Mano Queixo e outros réus denunciados devem ser condenados porque integraram organização criminosa para auferir lucro com a venda de rifas ilegais, recebendo os recursos provenientes de atividade ilegal em contas diversas e comprando veículos em nome de terceiros para dissimular a sua real origem e propriedade.
Para o Promotor de Justiça ficou demonstrado que houve a obtenção de vantagem indevida dos acusados ao induzir ou manter em erro os ganhadores quanto à regularidade dos bens sorteados, que não eram de propriedade dos denunciados
O Ministério Público argumenta que os réus integravam uma organização para lucrar com a venda ilegal de rifas, dissimulando a origem dos recursos e a propriedade de veículos. Após audiências e análise das provas, o promotor solicitou a procedência da ação penal contra os acusados, conforme detalhado em peça processual que sustenta a acusação.
O imbróglio jurídico dependerá da avaliação da Juíza Aline Kelly Ribeiro Lins, magistrada responsável pela apuração da causa que ainda examinará a defesa de cada um dos acusados na ação penal.
Autos n.º 0496778-73.2023.8.04.0001 N.º MP: 08.2023.00054328-2Denunciado: Izabelly Aurora Simplicio Souza, Enzo Felipe da Silva Oliveira, JoaoLucas da Silva Alves e outros.