Promotor de Justiça ajuíza ação contra o próprio Ministério Público do Amazonas

Promotor de Justiça ajuíza ação contra o próprio Ministério Público do Amazonas

O Promotor de Justiça Mirtil Fernandes do Vale, da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa com Deficiência, ajuizou uma ação civil contra o Ministério Público do Amazonas onde acusa a necessidade de que se vençam barreiras arquitetônicas em prédios da Instituição e de unidades descentralizadas para acesso de pessoas com deficiência. Mirtil justifica que por quase uma década foram realizadas inúmeras tentativas administrativas para solucionar a questão debatida na ação, não havendo resposta satisfatória da administração.

Segundo consta na ação, considerando o longo período de investigação sem solução administrativa, houve a necessidade de judicialização do direito debatido, por ter conteúdo de interesse público difuso e coletivo. Mirtil defende que há centenas de pessoas portadoras de deficiência e com mobilidade reduzida que precisam de acesso ao Ministério Público e, ante a omissão identificada se impõe,  via judicial, que se determine ao Procurador Geral de Justiça que apresente, em até 60 dias, o Plano de Execução de Acessibilidade, protocolado em juízo. 

A ação defende que sejam asseguradas condições de acesso com segurança para as pessoas com deficiência nos prédios afetos ao Ministério Público do Amazonas, vencendo-se as barreiras existentes, assim consideradas quaisquer circunstâncias que limite ou impeça a fruição e o exercício de direitos de pessoas com deficiência, explicitou o Promotor de Justiça na ação.

Como consta no pedido contra o Ministério Público do Amazonas, ‘nunca a Instituição demonstrou interesse em chegar à autocomposição, diante de sua reiterada omissão no trâmite de procedimento extrajudicial’, motivo pelo qual se requereu que não seja pautada audiência de conciliação. Ainda não há despacho judicial sobre o pedido que tramita da 1ª Vara da Fazenda Pública. 

Processo nº 0935486-30.2023.8.04.0001

 

Leia mais

Bradesco deve devolver mais de R$ 150 mil a cliente por cobranças indevidas no Amazonas

A 3ª Vara Cível de Manaus, sob a titularidade do Juiz Manuel Amaro de Lima, determinou que a Bradesco Promotora restitua ao autor de...

Corregedoria-Geral do TJAM apura atuação de servidor na penhora milionária contra a Eletrobrás

A Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas (CGJ/AM) determinou a instauração de sindicância para apurar a conduta funcional do servidor G. C. B....

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

STJ: litigância abusiva não é regra; a exceção deve ser motivada pelo Juiz; OAB Federal comemora vitória

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concluiu, nesta quinta-feira (13/3), o julgamento do Tema 1.198 (REsp 2.021.665/MS), que discutiu...

Simonetti acusa insegurança jurídica e defende suspensão de vigência de novo modelo de intimações pelo CNJ

Em ofício enviado ao presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, o Conselho Federal da...

Procuradores cobram instalação de Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura no Amazonas

O Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício para a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania...

TRF-5 suspende votação com paridade de gênero para vaga no TJ-SE

O desembargador Vladimir Souza Carvalho, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, suspendeu a votação da seccional sergipana da...