Iniciativa de vanguarda da Justiça catarinense, o programa Novos Caminhos foi apresentado aos representantes dos tribunais, das associações de magistrados e das federações das indústrias de São Paulo, Paraná e Roraima na última semana.
Por videoconferência, integrantes da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ), do TJSC, da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) e da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) explicaram como o programa funciona, quais os avanços mais significativos ao longo dos anos e os principais desafios.
O encontro faz parte do processo de nacionalização do programa, liderado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Até o momento, acordos de cooperação técnica foram assinados com os tribunais do Amapá, Pará e Tocantins. Em breve, já em trâmite, serão firmados acordos com mais 12 tribunais estaduais e com o Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A juíza auxiliar Carolina Ranzolin Nerbass, da Corregedoria Nacional de Justiça, comandou as reuniões realizadas ao longo da última terça-feira. As apresentações, segundo ela, servem de base para os tribunais analisarem e formularem um modelo exequível conforme suas realidades.
“Com o Novos Caminhos”, disse a desembargadora Rosane Portella Wolff, coordenadora da CEIJ, “o jovem adquire a possibilidade de sonhar”. Ela falou da evolução do programa nesses 11 anos e ressaltou a importância de uma equipe comprometida, irmanada com os preceitos estabelecidos na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em linhas gerais, o objetivo do programa é estimular a cidadania e a autonomia de jovens que vivem nas 233 instituições de acolhimento de Santa Catarina. A eles são oferecidos serviços de educação, saúde e articulação para o mercado de trabalho.
Do tripé fundador do programa, participaram a desembargadora Rosane Portella Wolff (TJSC); os juízes Fernando Carboni e Daniela Morelli (AMC); e a gerente executiva de relações de trabalho da FIESC, Maria Antônia Amboni.
Atualmente, em Santa Catarina, além das instituições citadas, integram o programa a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio), a Associação Catarinense de Medicina, a Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência (FESAG), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) – Administração Regional de Santa Catarina, o Centro de Integração Empresa-Escola do Estado de Santa Catarina (CIEE/SC) e o Serviço Social do Comércio – SESC/Fecomércio.
Com informações do CNJ