O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), deflagrou nesta terça-feira (27/07) a “Operação Carlos Brito” para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão pessoal e domiciliar, em desfavor de um policial penal investigado por cometer crimes de receptação qualificada, de estelionato e contra o Sistema Nacional de Armas de Fogo. A Operação contou com o apoio da Coordenadoria Geral de Disciplina (CGD), da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (COIN-SSPDS) e da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
A medida de busca e apreensão, com autorização de extração dos dados dos aparelhos e documentos apreendidos, foi deferida pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza. Foram apreendidos aproximadamente R$ 11.000,00, munições de vários calibres, arma de fogo, mais de 20 celulares, computadores, etc. No ato de cumprimento dos mandados, o investigado tentou fugir e descartar o material ilícito. A investigação do MPCE constatou que o policial penal utiliza o aplicativo WhatsApp para comercializar materiais ilícitos, como veículos de procedência ilícita, armas e munições. Vale destacar que os órgãos envolvidos na operação reafirmam o compromisso de combate à corrupção. O nome da operação faz referência à forma como o investigado denominava a arma ilegal.
Fonte: Ascom MPCE