A Polícia Civil do Amazonas continua investigando a morte de Geovana Martins, encontrada sem vida na última terça-feira (20), no bairro Tarumã, em Manaus. Com base em fortes indícios apresentados pela investigação, o Juiz Rivaldo Matos Norões Filho, do Plantão Criminal, determinou a prisão temporária de Camila Barroso da Silva, para quem Geovana trabalhava como babá. Camila foi encaminhada para uma audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch Reis.
De acordo com a Delegada Marília Campello, responsável pelo caso, Camila Barroso usava a residência onde morava com Geovana como ponto de prostituição, forçando a jovem a participar de programas sexuais. Havia suspeita de fuga, face ao encontro de passaporte e informações fundadas de que a suspeita pretendesse fugir para outro país. Diante desses fatos, o juiz decretou a prisão temporária de Camila por 30 dias, prazo que pode ser prorrogado por igual período.
A babá, de 20 anos, foi encontrada morta em Manaus, no último dia 20, mas somente foi identificada pela família no último dia 25. Sergundo a polícia, a babá era sexualmente explorada e ameaçada de morte pela investigada, além de ser mantida em cárcere privado pela patroa.
Além da prisão, foi determinada a quebra do sigilo dos dados telemáticos de Camila, conforme solicitado pela autoridade policial. Com o cumprimento dessas medidas, Camila será submetida à audiência de custódia, onde será avaliado se, durante sua detenção, foram observados os requisitos legais para a restrição de sua liberdade.