Plenário confirma garantia de acesso de fotógrafo às sessões da CPMI do 8 de janeiro

Plenário confirma garantia de acesso de fotógrafo às sessões da CPMI do 8 de janeiro

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) referendou liminar concedida pelo ministro Luiz Fux para assegurar o livre acesso às sessões da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ao repórter fotográfico Luiz Araújo Marques Filho. A decisão se deu na análise do Mandado de Segurança (MS) 39378, na sessão virtual encerrada em 29/9.

Mais conhecido como Lula Marques, o profissional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) havia sido descredenciado pelo presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), depois de fotografar conversa particular do senador Jorge Seif (PL-SC) na tela do seu celular e divulgá-la em rede social. No mandado de segurança, o repórter fotográfico sustentou que seu descredenciamento viola a liberdade de expressão, de imprensa e de exercício de atividade profissional.

Direito ao exercício da profissão

Na decisão cautelar, agora referendada pelo colegiado, o ministro Fux ressaltou que o direito ao exercício da profissão não é inviabilizado pela eventual aplicação de sanções por atos ilícitos que sejam praticados. Em seu entendimento, a proibição do acesso de Lula Marques às sessões da CPMI foi desproporcional à conduta, e o fotógrafo deve ser autorizado a exercer plenamente sua profissão e suas liberdades comunicativas, “sem prejuízo da responsabilização criminal, civil e administrativa por eventuais atos ilícitos que tenha cometido ou venha a praticar”.

Credenciamento

A decisão, no entanto, mantém a validade de ato do presidente da CPMI que regulamenta o credenciamento dos profissionais de imprensa no âmbito das salas de reuniões e estabelece, ainda, deveres e proibições.

Com informações do STF

Leia mais

STF nega habeas corpus a militar condenado por ingressar com drogas em Corporação no Amazonas

O Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de habeas corpus a um militar que buscava anular os efeitos de...

Terceira Câmara Cível do Amazonas condena hospital a indenizar paciente por erro médico

"O esquecimento de um instrumento cirúrgico estranho ao corpo humano, por si só, caracteriza a falha na prestação do serviço tendo em vista a...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Transporte interestadual e quantidade da droga não afasta aplicação do tráfico privilegiado

Para se impedir o benefício do tráfico privilegiado é imperiosa a comprovação de algum evento concreto, dentro da cadeia...

Justiça manda que município indenize mãe de auxiliar de enfermagem morta em razão da Covid-19

Sentença proferida na 9ª Vara do Trabalho da Zona Sul-SP condenou instituto de saúde e, de forma subsidiária, o...

TJRS anula sentença que mandou réu ir a Júri com ofensa ao contraditório

O artigo 155 do Código de Processo Penal estabelece que não é admissível que o juiz fundamente sua decisão...

Homem condenado por furto à empresa deverá indenizar vítima

A Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Guará condenou um homem por furto qualificado pelo abuso de...