O Partido Liberal, do Presidente Jair Bolsonaro e de Waldemar Costa Neto, acusa Sérgio Moro de despesas irregulares em sua campanha eleitoral para o Senado da República . Para o PL, os gastos iniciais de Moro tem origem em sua campanha no Podemos, legenda por meio da qual concorreria à Presidência da República.
Se considerados os resultados em benefícios eleitorais da campanha à Presidência, firma o PL que os gastos dessa mesma campanha permite concluir a ultrapassagem do teto da campanha para senador, que é de cerca de R$ 4,4 milhões, porque o Podemos teria pago a contratação de pesquisas, segurança privada, viagens, aluguéis de carros e um salário de R$ 22 mil ao ex-juiz. Essa despesa, não teria sido incluída na prestação de contas de Moro. A matéria se constitui num dos pontos da ação orquestrada pelo PL contra a eleição de Moro ao Senado.
Assim, teria ocorrido a quebra do princípio da igualdade de condições, firma o PL na ação contra Moro. Noutro giro, o PL acusa Moro de ter havido um caixa 2 em sua campanha, ante a contratação de empresas pelo primeiro suplente do ex-juiz. Moro nega as acusações.