Foi realizada nesta quinta-feira (2) nova audiência entre o Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) e o grupo empresarial Fênix Serviços de Apoio Administrativo, responsável pela contratação dos trabalhadores resgatados em operação realizada em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, na semana passada.
Durante a audiência telepresencial, com participação de procuradoras e procuradores do Grupo Especial de Atuação Finalística (GEAF), força-tarefa especial criada para atuar no caso de Bento Gonçalves reunindo integrantes do MPT na Bahia e no Rio Grande do Sul, representantes legais da empresa apresentaram a documentação comprovando o pagamento das verbas rescisórias aos resgatados, fixadas em TAC emergencial firmado na sexta-feira, dia 24.
A empresa não aceitou a proposta de acordo apresentada pelo MPT-RS, especialmente o pagamento de indenização individual aos trabalhadores resgatados, por não reconhecer a ocorrência de trabalho em condições análogas à escravidão.
O MPT seguirá com a investigação do caso em inquérito civil já em andamento.
Com informações do MPT