O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva promete que não terá uma convivência harmoniosa com as Forças Armadas, com o aumento da desconfiança de ambos os lados. Há dois pontos nevrálgicos que estão sendo tocados pelo novo governo, e com muita disposição, que podem arranhar ainda mais as relações já comprometidas entre as instituições.
A busca por mortos e desaparecidos políticos e a reparação do Estado a pessoas perseguidas pelo ‘regime autoritário’, como denominado pelo governo Lula são medidas que estão tomando impulso na atual gestão em Brasília.
O Ministros Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e da Cidadania, criou a Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade e entregou sua direção a um ativista de direitos humanos, o ex-Deputado Nilmário Miranda.
A Comissão da Anistia, já instituída, inclusive, sofreu substituição. No lugar dos militares foram nomeados ‘perseguidos políticos’. Há outra Comissão, a dos Mortos e Desaparecidos, que será retomada após ter sido eliminada pelo Governo Bolsonaro.