Contrariando o que foi divulgado acerca de que tenha sido coagido pela Polícia Federal a dar declarações construídas pelos responsáveis pela investigação do golpe contra o Estado Democrático de Direito, o tenente-coronel Mauro Cid confirmou hoje, no STF (Supremo Tribunal Federal) o teor dos depoimentos de sua colaboração premiada. Não foi bastante, pois foi preso.
Assim, negou que tenha sido coagido pela Polícia Federal a dar declarações diversas do que sabia.
Antes, por meio da imprensa, se divulgou que a versão de Mauro Cid se resumiu em afirmar o que os investigadores queriam ouvir.
Com o depoimento de Cid, na data de hoje, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) recuou do tom adotado em áudios revelados por uma Revista, onde ele acusou a PF de pressioná-lo a dar a uma versão específica dos fatos.
Não foi o bastante recuar. Mauro Cid segue com a perda da liberdade, com o revigoramento de sua prisão, por se entender que quebrou o acordo de delação premiada.