O cargo de Ministro da Defesa do presidente eleito, os militares e as quatro linhas da Constituição

O cargo de Ministro da Defesa do presidente eleito, os militares e as quatro linhas da Constituição

Há anúncio de que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nomeará um civil para o o posto de Ministro da Defesa. Esse anúncio foi feito no dia de ontem pelo coordenador dos grupos técnicos do governo de transição, Aluízio Mercadante, do PT. Mercadante firmou que essa nomeação, tão esperada, recairá sobre um civil. Quem?

Mercadante foi incisivo: ‘O presidente eleito já disse publicamente. O ministro da Defesa será um civil, foi no governo dele e será’. Especulações levam à conclusão de que o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski acena para uma aposentadoria antes da compulsória, que seria no mês de maio, com o fim de assumir o Ministério da Defesa. Especulações. Nada concreto. Mas o nome de Lewandowski, isso não é duvidoso, afigura-se não ser do agrado dos militares. 

Lewandowski, embora os militares tenham a opinião de que tenha, de forma positiva, comando o TSE, quando de sua gestão, não teria ido no caminho das 4(quatro) linhas da Constituição, ao ter ‘livrado’ a ex-presidente Dilma de perda seus direitos políticos, quando do impeachment que Dilma sofreu no Congresso. 

Há outros nomes à disposição de Lula para assumir a pasta, considerada uma das mais relevantes e complexas, precisando de um interlocutor de peso. Cogita-se que poderia ser Nelson Jobim. Jobim já comandou o Ministério da Defesa entre 2007 e 2011, e que não encontraria ‘objeções’ entre os militares. Mas há simpatia no meio, segundo informações chegadas à imprensa, por outro nome, o de Aldo Rebelo, tido como nacionalista e profundo conhecedor da complexa evolução política e histórica brasileira e de suas nuances. 


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