Nas investigações instauradas pela Polícia Civil de Brasília, por ocasião da ouvida de George Washington de Oliveira, o suspeito informou à Polícia que era contrário à explosão próximo ao Aeroporto Internacional do Distrito Federal, pois queria causar o caos, e, para tanto, deveria ser detonada a subestação elétrica de Brasília o que garantiria a decretação do estado de sítio.
Com o estado de sítio decretado, a ideia era fortalecer Bolsonaro, que poderia determinar a suspensão temporária do funcionamento dos Poderes Legislativo e Judiciário. Mas o plano falhou. Após o artefato ser detonado, disse George, a também ideia seria de realizar uma denúncia anônima à Polícia, que seria induzida a encontrar mais materiais explosivos, e implantar o terror.
A subestação de energia elétrica teria ficado de fora apenas porque não houve carro adequado para o transporte do material explosivo até a sede da transmissora. Optou-se por deixar o material próximo ao Aeroporto, e sua explosão seria efetuada por meio de controle remoto. Nesse ínterim, o caminhão tanque foi encontrado, e se optou por deixar a bomba no eixo do automóvel. Foi quando os fatos foram evidenciados, com a ação das autoridades.