A posição jurídica de Kássio Nunes Marques e seu voto em nada contribuirá para o resultado da decisão final do Tribunal Superior Eleitoral. Bolsonaro, ante a maioria dos votos se encontra desde já inelegível pelo abuso do poder e do uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião com os embaixadores, em Brasília, onde, em julho de 2022, atacou as urnas eletrônicas diante de 72 diplomatas.
Kássio Nunes Marques, ministro do TSE, foi alçado ao cargo de Ministro do STF por nomeação de Bolsonaro. Com o voto de Kássio Nunes, o placar é de 4×2, e nada alterará o cenário jurídico no qual a maioria reconheceu que o ex-presidente fez uso do cargo para propagar mentiras contra as urnas eletrônicas.
Bolsonaro pode se considerar alijado da corrida que envolverá a disputa eleitoral para a presidência da República pelos próximos oito anos. Nem a virada pretendida pelo ex-presidente, tampouco um pedido de vista. Nada! O julgamento seguiu e Bolsonaro apenas aguardará o momento em que o resultado será proclamado oficialmente, com a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 8(oito) anos.
Vence, por maioria, a avaliação do Colegiado do TSE, conforme o voto de Benedito Gonçalves, de que Bolsonaro, na condição de presidente da República, em 2022, no mês de julho, na presença de diplomatas estrangeiros, espalhou desinformação sobre o sistema eletrônico de votação na tentativa de obter rendimentos eleitorais.