TJSP condena réu acusado de matar a mãe em Santo André

TJSP condena réu acusado de matar a mãe em Santo André

A 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve júri realizado na Comarca de Santo André que condenou réu acusado de assassinar a mãe. A pena foi fixada em 17 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado.

De acordo com autos, o acusado era usuário de drogas, morava sozinho com sua mãe e por diversas vezes vendeu objetos da casa para comprar entorpecentes. No dia dos fatos a vítima foi morta em sua residência, a golpes de diversos objetos, entre os quais três panelas de pressão, um garfo e uma faca. O irmão do acusado deparou-se com a cena do crime na manhã seguinte, ao buscar a mãe para ir à missa.

Segundo o relator do recurso, desembargador Mário Devienne Ferraz, “a condenação pelo delito de homicídio qualificado está amparada em farta prova colhida nos autos, na qual se inclui a confissão do réu”. O magistrado falou em conduta reprovável e considerou para o cálculo da pena ser “o delito praticado contra ascendente e prevalecendo-se o réu de relações domésticas e de coabitação”.

O julgamento, de votação unânime, teve a participação dos desembargadores Ivo de Almeida e Alberto Anderson Filho.

Apelação nº 0020908-17.2013.8.26.0554

Fonte: Asscom TJSP

Leia mais

Proteção da Lei Maria da Penha não supera o princípio de que a dúvida deve favorecer o réu, fixa STJ

A proteção reforçada da mulher pela Lei Maria da Penha não afasta a exigência de prova segura — fotos sem identificação e inconsistências probatórias...

UEA reproduz questão de concurso com gabarito distinto e Justiça concede liminar para anular resultado

A resposta dada como correta — e assim mantida — pela banca examinadora do certame, ao reproduzir questão de concurso aplicado por outra instituição,...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Proteção da Lei Maria da Penha não supera o princípio de que a dúvida deve favorecer o réu, fixa STJ

A proteção reforçada da mulher pela Lei Maria da Penha não afasta a exigência de prova segura — fotos...

Cuidadora que pagava pessoa para cobrir folgas não tem vínculo de emprego com clínica geriátrica

Uma cuidadora de idosos que pagava outras pessoas para poder tirar folgas não obteve o reconhecimento do vínculo de...

UEA reproduz questão de concurso com gabarito distinto e Justiça concede liminar para anular resultado

A resposta dada como correta — e assim mantida — pela banca examinadora do certame, ao reproduzir questão de...

Banco deve indenizar cliente no AM por contrato firmado com documentos falsos

Impugnada a assinatura em contrato bancário, a ausência de prova de autenticidade pela instituição financeira impõe o reconhecimento da...