Na última quarta-feira, 6/4, chegou ao fim o julgamento, pelo Tribunal do Júri de Brasília, de Luana Afonso do Nascimento e Ronildo Eugênio Dias, acusados de levar a óbito um de seus filhos e atentar contra a vida de outros dois. Ronildo foi absolvido das acusações e posto em liberdade. Luana foi condenada a 32 anos e oito meses de prisão, por administrar, sem prescrição médica, doses do hormônio insulina nas três crianças, provocando nas vítimas um hiperinsulinismo, que ocasionou diversos problemas de saúde nos menores.
O MPDFT, em sua denúncia, afirmou que os crimes foram praticados por motivo torpe, consistente em ganância, haja vista que os supostos denunciados procuravam provocar nas vítimas sintomas de um hiperinsulinismo congênito e com isso obter mobilização social para a obtenção de doações monetárias. Além disso, os crimes foram praticados mediante emprego de meio cruel, uma vez que impuseram sofrimento desumano às vítimas e lhe causaram graves e dolorosos problemas de saúde e internações.
A sessão de julgamento teve início nessa terça-feira, 5/4. Luana restou condenada pelo homicídio qualificado do filho Rian Lucas Nascimento Dias e por duas tentativas de homicídio qualificado de outros dois filhos. Ela irá cumprir a pena em regime inicial fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Processos: 0010927-60.2017.8.07.0001; 0010926-75.2017.8.07.0001; 0010385-42.2017.8.07.0001
Fonte: Asscom TJDFT