No dia de hoje, em depoimento prestado à Polícia Federal, Bolsonaro informou que não determinou a inserção de dados falsos na sua carteira de vacinação e na de sua filha. O ex-presidente também aduziu que somente tomou conhecimento da adulteração depois que esse conteúdo começou a ser propalado pela imprensa. Quanto à Mauro Cid, seu ex-ordenança, Bolsonaro afirmou que o militar sequer comentou com ele sobre certificados de vacina.
Sobre o que teve conhecimento, Bolsonaro aludiu à circunstância de que soube que a Corregedoria Geral da União havia aberto uma investigação sobre possíveis fraudes em seu cartão de vacina, mas que isso foi durante o período em que ainda era o presidente do país.
Sobre as razões das suspeitas de adulteração, levantadas no inquérito, o ex presidente disse não ter a menor ideia da fraude, muito menos tomou conhecimento de qualquer iniciativa por parte de João Carlos de Souza que teria auxiliado Mauro Cid na averiguada adulteração.