O influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, réu por estelionato e lavagem de dinheiro em suposto esquema de produtos que não teriam sido entregues por loja virtual, foi interrogado pela Justiça na sexta-feira, 18 de outubro. Ele e outro denunciado depuseram durante audiência de instrução, em processo que tramita na 2ª Vara Criminal de Canoas. Vítimas e testemunhas também prestaram depoimentos desde quinta-feira, dia 17.
O caso é referente à denúncia da promotora de Justiça Renata Pinto Lucena, de Canoas, sobre 18 fatos envolvendo estelionato no município. Todos referentes a vítimas que fizeram compras em loja virtual do denunciado. Os produtos nunca foram entregues. A denúncia do MPRS foi oferecida dia 14 de junho deste ano e foi aceita pelo Poder Judiciário no dia 17 do mesmo mês.
Para a promotora Renata Pinto Lucena, “com o encerramento desta etapa, que foi a colheita da prova oral nesta data (sexta-feira), a próxima fase será de alegações finais e prolação de sentença”.
OUTRA DENÚNCIA
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS), por meio da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre e do 1º Núcleo Regional do GAECO – Capital, denunciou no dia 5 de setembro deste ano o mesmo influenciador e a sua companheira. Eles foram alvo de operação da instituição deflagrada em 12 de julho em Santa Catarina.
O promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável pela investigação, os denunciou pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, além da contravenção penal de promoção de loteria na modalidade de rifas digitais. Segundo o promotor, após análise dos materiais apreendidos na Operação Rifa$, como documentos, mídias sociais, celulares, entre outros, foi possível ter uma dimensão exata das infrações penais praticadas e dos valores obtidos pelo casal.
Com informações do MPRS