Mutirão de audiências analisa 80 processos envolvendo grandes litigantes

Mutirão de audiências analisa 80 processos envolvendo grandes litigantes

Dentro das ações do “Projeto Justiça Eficaz”, o 3º Juizado Especial Cível realizou nesta segunda e terça-feiras (29/04 e 30/04) um mutirão de audiências referente a 80 processos de consumidores contra os chamados grandes litigantes fornecedores de telefonia, bancos e grandes atacadistas de varejo.

A iniciativa, que é coordenada pelo juiz de Direito Luís Cláudio Cabral Chaves e realizada em parceria com as faculdades de Direito de Manaus, aconteceu desta vez na faculdade Santa Teresa, cujo Núcleo de Prática Jurídica é coordenado pela professora doutora Mônica Picanço.

O projeto é desenvolvido há mais de 16 anos pelo magistrado Luís Cláudio Cabral Chaves, titular da Vara de Medidas Socioeducativas que iniciou as atividades quando atuava na Comarca de Manacapuru e depois o trouxe para Manaus, quando promovido para a 4.ª Vara de Família.

Atualmente, várias instituições de ensino superior de Manaus participam das programações de conciliação realizadas pelo projeto.

De acordo com o juiz, o mutirão acelera a tramitação das ações por ser uma pauta extra do 3º Juizado Especial Cível, diminuindo o tempo de duração dos processos e beneficiando a todos.

“Essa pauta extra é realizada fora das dependências do Tribunal, com toda a estrutura física sendo das universidades parceiras. Os estudantes têm a oportunidade de vivenciar, na prática, tudo aquilo que aprendem, de teoria, no curso de Direito, sendo treinados pelas equipes do TJAM que conduz as audiências de conciliação. Para o Tribunal, os mutirões são bons porque permitem que ele possa prestar um serviço mais ágil para a sociedade, contribuindo para a efetivação do princípio da eficiência da administração pública”, explica Luís Cláudio Chaves, que é juiz titular da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas e desempenha o projeto em parceria com as faculdades e o 3º Juizado Especial Cível.

“Aceleramos a tramitação dos processos e os estudantes colocam em prática as lições da faculdade ao conduzirem as audiências de conciliação. Em havendo acordo tudo é resolvido na hora e em caso de não haver acordo o processo é sentenciado por mim em até 30 dias garantindo assim a razoável duração do processo assim como o acesso à justiça”, completou o magistrado.

Com informações do TJAM

Leia mais

Ministro confirma decisão que barrou ‘revisão da vida toda’ a Segurado no Amazonas

O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou provimento a uma Reclamação Constitucional que contestava decisão da 8ª Vara Federal Cível do...

Juiz condena Banco por ‘Mora Cred Pess’ e ‘Enc Lim Crédito’ cobrados indevidamente no Amazonas

A 6ª Vara Cível de Manaus condenou o Banco Bradesco a restituir, em dobro, valores indevidamente cobrados na conta corrente de uma cliente sob...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Acusado de roubo a agência dos Correios é condenado a mais de oito anos de reclusão em regime fechado

A 5ª Vara Federal de Novo Hamburgo (RS) condenou um homem por roubar uma agência dos Correios, localizada no...

Piloto e dono de avião são condenados por atentado contra segurança de transporte aéreo

A Décima Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) condenou o piloto e o proprietário de...

STJ decide que ofensas contra pessoas brancas não configuram injúria racial

O crime de injúria racial deve ser aplicado somente nos casos de ofensas dirigidas a pessoas negras. Esse é...

TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio

O desembargador Kildare Carvalho, da 4ª Câmara Cível Especializada do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, deu provimento ao...