O Ministério Público de São Paulo está tratando torcidas envolvidas em confusão violenta como organizações criminosas, após um confronto entre integrantes das torcidas Mancha Verde (Palmeiras) e Máfia Azul (Cruzeiro) que resultou na morte de um homem e deixou 20 feridos.
Em resposta, o procurador-geral da Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira Costa, designou o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) para auxiliar nas investigações, o que evidencia a gravidade com que o caso está sendo avaliado.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) classificou o incidente como um ato de “selvageria”, ressaltando o impacto negativo desse tipo de violência para a segurança pública e a harmonia social. Esse posicionamento reflete uma tentativa do Estado de reprimir ações violentas das torcidas, que têm sido foco de preocupação em termos de segurança.
O ataque alvo das apurações ocorreu neste domingo (27), na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã e teve como alvo o ônibus da torcida organizada Máfia Azul, do Cruzeiro, interceptado por membros da torcida Mancha Verde, do Palmeiras.
O evento aconteceu por volta das 5h e foi tratado como um ato de vingança pelo confronto ocorrido entre as mesmas torcidas em setembro de 2022, também em Fernão Dias.
O episódio atual ocorreu enquanto a torcida do Cruzeiro voltava de uma partida contra o Athletico Paranaense em Curitiba, e a torcida do Palmeiras voltava de um jogo contra o Fortaleza em São Paulo. Este cenário destaca o histórico de conflitos entre torcidas organizadas, que frequentemente resultam em episódios de violência e estão sob a mira da Gaeco paulista.