O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria em atuação no Plantão de Audiências de Custódia da Capital, obteve na Justiça a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva do policial militar que matou um jovem com tiro à queima-roupa, na quinta-feira (08/02), durante um protesto no Complexo da Maré, na zona Norte do Rio.
Durante a audiência de custódia, realizada nesta sexta-feira (09/02), a Promotoria sustentou, em face das imagens que mostram o crime, que haveria indícios de ocorrência de homicídio doloso, em vez de homicídio culposo. Diante dos fatos, o MPRJ requereu a homologação da prisão em flagrante e a conversão em preventiva.
Em sua decisão, o Juízo levou em consideração que os fatos configuram, em tese, crime hediondo cometido com violência grave contra a pessoa e contra a vida, cuja gravidade “justifica a necessidade de segregação cautelar, ante o modo de execução, circunstâncias e consequências da conduta delituosa”.
A decisão também ressalta a necessidade de se assegurar a correta instrução criminal, uma vez que a soltura do suspeito poderia provocar constrangimento nas testemunhas e trazer prejuízos irreparáveis.
Com informações do MPRJ