O vice-presidente e senador eleito, Hamilton Mourão, fez publicar nas redes sociais, em nota, onde firma que é chegada a hora da direita conservadora combater a esquerda revolucionária. Mourão combate diretamente a decisão do Ministro do TSE, Alexandre de Moraes, que, ao decidir pedido do PL, pedindo a anulação de votos das urnas, no 2º turno, e proclamar eleito Jair Bolsonaro, resolveu, além de indeferir o pedido, ao argumento de inépcia da petição inicial, aplicar multa de 22,9 milhões de reais, bem como em determinar que Waldemar da Costa Neto seja alvo de apuração criminal por supostos atos contra o Estado Democrático de Direito.
Mourão também cita que o pacto federativo foi quebrado por Moraes, quando, olvidando que os militares são subordinados dos Governadores, e das forças auxiliares do Exército, os notificou para comparecerem a uma reunião, que foi realizada no TSE, a pretexto de traçar planejamento para as próximas eleições.
Mourão, em sua nota, firma que ‘vive-se hoje, nacionalmente, uma polêmica justificada em função da questão da confiabilidade das urnas eletrônicas e das ações contundentes e exacerbadas do TSE. O recente recurso do PL, protocolado mais de 20 dias depois da proclamação oficial dos resultados das eleições, não dá ao TSE o direito de rejeitá-lo peremptoriamente e extrapolar, mais uma vez, por intermédio de multa absurda e inclusão dos demandantes no inquérito notadamente ilegal.
Supressão discricionária do direito de recorrer e sanções desproporcionais configuram vingança, tudo o que o país não precisa neste momento. Some-se a este estado de coisas a foto do Presidente do TSE ladeado por alguns Comandantes da PM, materializando o ápice do autoritarismo e ferindo de morte o Pacto Federativo.
Hoje, rumamos para um precipício. Assim, é chegada a hora da direita conservadora se organizar para combater a esquerda revolucionária. Necessário é reagir com firmeza, prudência e conhecimento; dentro dos ditames democráticos e constitucionais, para restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil’.