Os ministros do TSE decidiram, nesta terça, retirar as Forças Armadas e o STF da lista de entidades autorizadas a fiscalizar a urna eletrônica e o processo eleitoral.
A medida ocorreu após costura do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes e um ano depois das diversas crises entre o tribunal e os militares na gestão Jair Bolsonaro. O STF (Supremo Tribunal Federal) também deixou de ser uma entidade fiscalizadora.
Por unanimidade, os magistrados mudaram a resolução que tratava do tema e previa, além da participação das Forças Armadas, a atuação de partidos políticos, federações e coligações.
A proposta de resolução foi lida por Moraes na sessão desta terça e aprovada por unanimidade pelos demais integrantes do TSE.
“Não se mostrou necessário, razoável e eficiente a participação das Forças Armadas no rol de entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação e na comissão de transparência eleitoral” argumentou o magistrado.