O Ministro Alexandre de Moraes determinou que lhe seja encaminhado para exame e deliberação a lista de todas as empresas e pessoas que sejam suspeitas de prestar apoio material, logístico e financeiro aos caminhoneiros que bloquearam ou ainda estejam a bloquear rodovias nas regiões do país.
Há indícios da existência de um ‘fluxo financeiro’ entre empresários de todo o país e com o propósito de que as pessoas não percam o interesse em retro marchar à normalidade. Não é difícil se inferir que haja um financiamento especializado, planejado e organizado dentro desse sistema vivenciado e testemunhado por todos no Brasil. Essa estrutura vai da medida mais simples à mais complexo, como a instalação de banheiros químicos, distribuição de lanches, redes, transporte, gasolina, distribuição de vários incentivos para a consecução do desiderato.
As pessoas são incentivadas a permanecerem em frente a quartéis e a estradas. Isso depende uma estrutura, e disso sabe Moraes por informações, inclusive de Procuradores do Ministério Público de Estados que ao Ministro repassaram suas impressões e informações.
A ordem de Moraes foi editada e emitida para cumprimento à Polícia Federal, à Polícia Rodoviária Federal, e às Polícias Militares dos Estados. Moraes quer a liberação imediata das rodovias sob pena de multa por hora em valores que se limitam a R$ 100 mil reais. Não são apenas pessoas físicas, mas também há pessoas jurídicas que participam da ‘empreitada’ criminosa como tratada pelo Ministro.