O Ministro Alexandre de Moraes, após o episódio do golpe de Estado narrado por Do Val, no vaivém em várias narrações que vão desde a ideia direta de Bolsonaro a uma isolada de Daniel Silveira, defendeu a regulamentação das mídias sociais, explicando que o objetivo seja o de equiparar a atividade das empresas de tecnologia responsáveis por redes sociais à de companhias de mídia tradicionais.
“O que se defender é exatamente que as mídias sociais deixem de ser consideradas empresas de tecnologia, passando a ser responsabilizadas pelo que divulgam. Que estas empresas passem a ter a mesma responsabilidade que empresas de mídia que ganham e arrecadam com publicidade”, defende o ministro.
“Não se trata de analisar conteúdo previamente ou de estabelecer a necessidade de autorização para veicular algo- o que a Constituição Federal jamais permitiria, mas quem tem a coragem de publicar discursos de ódio, antidemocrático, ofensas pessoais, deve ter a coragem de se responsabilizar. O binômio liberdade com responsabilidade vale para a mídia tradicional, televisiva e escrita e, a meu ver, deve também valer paras as mídias sociais”, firmou Moraes.