
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, ainda se debruçará sobre exame de relatório reservado em que se registram informações acerca da deputada federal, Carla Zambelli, do PL-SP, por ter cometido possível crime eleitoral ontem (29), na ocasião em que, portando arma de fogo em local público e na véspera do segundo turno das eleições, poderia, em tese, haver tentado tumultuar o processo eleitoral.
O fato se refere a um vídeo, submetido a exame e no qual teria sido possível notar que Carla Zambelli está envolvida em uma discussão, onde teria saído em perseguição a uma pessoa. Em certo momento, teria retirado a arma de sua cintura, aparentemente uma pistola e vai em direção a uma bar/restaurante, lotado de populares, sempre com uma arma em mãos, firmou o relatório.
Vídeos divulgados em redes sociais na tarde deste sábado mostram a deputada Carla Zambelli com arma em punho nos Jardins, bairro de classe alta de São Paulo. Zambelli alega ter sido agredida por Luan Araújo, de 32 anos. Zambelli foi a segunda deputada mais votadas de São, com 946.244 votos e politicamente é ligada ao presidente Jair Bolsonaro.
Há uma resolução do TSE que proíbe portar armas de fogo a 100 metros de seções eleitorais 48 horas antes do pleito e 24 horas depois. A media vale, inclusive, a ‘civis que carreguem armas, ainda que detentores de porte ou licença estatal’, sendo este os fatos e possíveis irregularidades a serem examinados por Moraes.