Em matéria divulgada no dia de hoje, 17/08/2023, a Revista Veja publicou que Mauro Cid admitirá que as joias pertencente ao patrimônio da União e dispostas a venda nos Estados Unidos da América pelo ex-ordenança do ex-presidente da República, tiveram um mandante: seu ex-Chefe, Jair Bolsonaro. Cid tende a confessar que vendeu as joias e transferiu o dinheiro para o Brasil, entregando os valores ao ex-presidente.
Segundo a Revista, Cid se sente acuado e romperá com o silêncio, optando pela confissão. As informações à Revista foram repassadas pelo advogado Cezar Bitencourt, que ora defende Mauro Cid. A tática consistirá em comparecer às autoridades encarregadas da investigação e firmar que a execução dos atos ilegais foram realizados a mando de Bolsonaro. A justificativa é a de que Cid não mais queira assumir unilateralmente a culpa pelo escândalo.
Se acaso confirmada a possibilidade aventada pela Revista, será a solidez de um processo de desmoronamento que recaiu sobre Bolsonaro, cuja defesa insiste em afirmar que ‘jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos’. Somente a venda de dois relógios de luxo, um Rolex e um Patek Philippe, rendeu 68000 dólares nas vendas irregulares.
O militar justificará, segundo a reportagem, que cumpria ordens diretas do ex-chefe do Executivo e vai apontá-lo como mandante do esquema. “Resolve lá, era a ordem dada pelo então presidente para seu auxiliar, o que incluía a venda e o repasse de dinheiro ilegal para Bolsonaro’, revelou a Revista citando o nome do advogado de Cid.