Na madrugada de ontem, sábado, um policial militar matou um colega com dispara de arma de fogo na saída de boate na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O disparo foi efetuado por Michel Bonfim Dutra que atingiu o colega Douglas Rosa Silva, ao retirar a arma que estava guardada no cofre da casa noturna. Michel foi preso em flagrante delito e conduzido á Delegacia de Polícia. O caso foi apurado na 16ª Delegacia Policial do Rio de Janeiro, e os depoimentos foram prestados aos Delegados Marcelo Carregosa e Leandro Gontijo. O crime é afiançável, pois descrito como homicídio culposo, a pena não ultrapassa os três anos de detenção.
Na hipótese, não teria ocorrido a intenção de matar, pelo menos na colhida das primeiras impressões pela autoridade policial. Nesse caso, os delegados aplicaram a garantia dada pela lei processual vigente, que permite que a autoridade policial conceda liberdade provisória, mediante fiança nos casos em que a infração tenha pena privativa de liberdade máxima não superior a 4 (quatro) anos, como é a hipótese investigada.
As cenas no interior da Boate foram gravadas, e aparecem em um vídeo onde um funcionário da casa noturna aparece assinado um caderno e entregando as pistolas aos soldados. Em seguida, o tiro disparado por Douglas, que não está, entretanto, no ângulo da câmara. Foi o tiro que atingiu o colega e que lhe deu causa à morte.