Manobra no STF permite que Zanin não tenha que enfrentar impedimentos decorrentes da Lava Jato

Manobra no STF permite que Zanin não tenha que enfrentar impedimentos decorrentes da Lava Jato

Os levantamentos acerca de impedimentos e suspeições de Cristiano Zanin, no STF, podem ter sido, pelo menos de início, sanadas pelo próprio Supremo por meio de uma medida administrativa. Zanin foi nomeado para a vaga de Ricardo Lewandowski. Antes que se deflagrasse o processo de escolha para o preenchimento da cadeira do ministro que saía em decorrência de uma aposentadoria compulsória, houve uma mudança administrativa que teve a iniciativa do Ministro Dias Toffoli, que pediu remoção para a Segunda Turma, onde se concentram os casos de maior repercussão, como os da Lava Jato. 

A Segunda Turma hoje é formada por André Mendonça(Presidente), Gilmar Mendes, Edson Fachin, Dias Toffoli e Nunes Marques. É nessa Turma que se encontra Fachin, que deu início ao voto que anulou o processo em que o atual presidente havia sido condenado por decisão do ex-Juiz da Lava Jato, Sérgio Moro. É na Segunda Turma que tramitam recursos da Operação Lava Jato.  Com a saída de Toffoli, da Primeira Turma, Zanin assumirá a Primeira Turma ao lado de Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. 

Em nenhum desses dois Colegiados se demandam declaração de inconstitucionalidade de leis, que é do Pleno do STF, presidido pela Ministra Rosa Weber. Ainda há o plenário virtual, que é diverso das turmas e para o qual cada vez mais estão sendo encaminhados casos de relevância jurídica. À despeito de impedimentos e suspeições de Zanin, durante sua passagem como candidato à Ministro, perante o Senado da República, o então escolhido do presidente disse que pretenderia analisar as questões caso a caso, antes de se declarar suspeito ou impedido em ações ligadas à operação. 

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