Neste feriado de 15 de novembro, os manifestantes Bolsonaristas se organizam, e a ideia é afastar a imagem de que sejam golpistas, informam fontes que analisam esses movimentos. Segundo informações, apoiadores de Bolsonaro orientam manifestantes a evitar cartazes pedindo intervenção militar, embora os atos sejam realizados a frente dos quartéis do Exército.
Há, segundo o apurado, inclusive, uma espécie de manual que orienta os adeptos no sentido de que evitem ser acusados de ‘golpistas’ durante os atos convocados para este feriado de 15 de novembro. A articulação visa que seja atenuado o foco das autoridades, que sob o comando de Moraes, entendem que ‘criminoso deve ser tratado como criminoso’.
Os grupos, frente aos quartéis, defendem a intervenção militar e querem evitar, segundo especialistas, a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Mitigando a política agressiva, os manifestantes têm de então a proposta de defender publicamente pautas mais genéricas, como por exemplo o apoio à liberdade de expressão, que teria sido esquecida, segundo eles, como direito fundamental, descrito na Constituição Federal.
O possível manual se refere a ‘infiltrados’ que pretendam tumultuar, além de reportagens da imprensa que distorcem fatos, pois não são golpistas, como se noticia, querem apenas o restabelecimento do Estado Democrático de Direito e aí se insere o direito à livre manifestação.