O Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, a tomar posse dia 1º de janeiro de 2023, terá pela frente a tarefa de indicar dois novos nomes para o Supremo Tribunal Federal. As vagas serão deixadas pelos Ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Lewandowski deverá se aposentar em maio de 2023 e Weber, em outubro do ano vindouro. A concretização desses atos de nomeação renderá ao Partido dos Trabalhadores um total de 15 indicações de Ministros para o STF, até essas datas.
A nomeação desses Ministros não tem o efeito de se garantir que o Presidente ou seu partido garantam apenas vitórias por essas indicações. O PT, inclusive já amargou duras derrotas impostas por magistrados indicados por Lula e Dilma. Uma dos casos mais famosos de derrota foi imposta pelo Ministro Joaquim Barbosa. Barbosa se revelou no algoz do PT, e mandou para a prisão nomes importantes da sigla, ao relatar o processo do mensalão.
Mas há exemplos de outros ministros que frustraram as expectativas petistas. Foram eles Fux, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin., que se colocaram como defensores da operação Lava Jato durante toda a sua existência, que incluiu momentos difíceis para lideranças petistas.
Em 2018, os ministros Fux, Barroso, Fachin, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Alexandre de Moraes votaram contra a concessão de habeas corpus a Lula, que havia sido condenado em segunda instância por denúncias de corrupção no âmbito da Lava Jato. A decisão abriu caminho para que Lula fosse preso na carceragem da Polícia Federal.