A justiça do Rio negou o pedido realizado pela defesa do médico Giovanni Quintella, de 31 anos, preso após estuprar uma grávida durante a cesárea, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João do Meriti, na Baixada Fluminense. Giovanni foi filmado abusando sexualmente de uma mulher grávida, no centro cirúrgico, ao lado de colegas de trabalho. A defesa do médico contesta os vídeos.
A decisão que negou o pedido de liberdade provisória é do juiz Carlos Márcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São do Meriti. A defesa se utilizou do fundamento de que as prova usadas para incriminar o médico teriam sido obtidos por meios ilícitos. A decisão fundamenta que não.
O médico foi preso em flagrante delito aos 10 de julho de 2022 e sua prisão foi convertida em preventiva por se concluir que havia provas da existência do crime e indícios suficientes de autoria. Entretanto, a defesa do médico questiona até então a legalidade do vídeo como prova. Rejeitado o pedido de liberdade provisória, a defesa estuda a possiblidade de um habeas corpus.
Enquanto isso, o juiz, além de indeferir o pedido de liberdade provisória, marcou a primeira audiência de instrução e julgamento para o caso para o próximo dia 12 de dezembro.