O Ministro Ricardo Lewandowski, do STF, a se cumprir a data para sua saída da Corte Suprema, poderia aguardar o dia de 11 maio no qual terá atingido o limite máximo de idade para permanecer no cargo em atividade, porém, Lewandowski estuda antecipar esse marco. O ministro tem um dos currículos de maior peso entre os integrantes do STF e pretende permanecer ativo profissionalmente o que incrementa a lista de pretendentes a ocupar o cargo que irá vagar e cuja escolha será a do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
No PT são levantados, inclusive, nomes que consistiriam em possíveis escolhas de Lula, como a do seu advogado Cristiano Zanin, com ótima penetração na Corte Suprema. Zanin defendeu Lula na Lava Jato. Há outros nomes, como os de Dora Cavalcanti, Alberto Toron, Pedro Serrano, Sílvio Almeida, Perpaolo Bottini, Eugênio Aragão e Lênio Streck. Há outras listas, que incluem Ministros do STJ, onde surge o nome de Mauro Luiz Campbell Marques. Outros nomes do STJ são cotados, como Benedito Gonçalves, Luís Felipe Salomão e Ney Bello.
Campbell, atualmente, é Ministro do STJ, e tomou posse aos 17 de junho de 2008, após indicação de seus pares do Ministério Público do Amazonas em lista sêxtupla e formação de listra tríplice pelos ministros do STJ e foi nomeado, na época, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Campbell recentemente cumpriu mandato como Ministro Corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, e foi sucedido por Benedito Gonçalves.
A partir de janeiro de 2022, depois da posse do presidente eleito, o que está definido é que o Ministro Ricardo Lewandowski começará a analisar a melhor data para deixar o cargo. Lewandowski tem um grande currículo, e já presidiu o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal Superior Eleitoral, nas eleições gerais de 2010 e chegou a ocupar a própria Presidência da República, interinamente.