Entrou em vigor em Portugal a lei que disciplina utilização de câmeras nas fardas dos policiais. Segundo o novo regramento, os agentes de segurança podem acionar bodycams sempre que exista interação direta com outros policiais ou terceiros. As informações são do jornal português Público.
O texto aprovado lembra que a experiência internacional mostra que o uso das câmeras pelas forças policiais traz benefícios claros na redução da letalidade policial e na produção de provas.
“A utilização das câmaras portáteis de uso individual deve ser objeto de um enquadramento exaustivo que delimite as situações em que o elemento policial pode fazer uso deste equipamento, com respeito pelos direitos, liberdades e garantias individuais, preservando a dignidade pessoal daqueles cujas imagens venham a ser recolhidas”, diz trecho do regramento.
A lei também estabelece que os dados captados são catalogados e armazenados por um sistema digital mantido em local reservado, de acesso restrito, dotado de mecanismo de controle e registro de acessos.
O utilizador da câmera não poderá excluir os imagens e áudios gravados. Por fim, o regramento estabelece que o responsável pela conservação e tratamento de dados é o chefe da área de operações de cada distrito policial.
Os agentes de segurança que desrespeitarem as regras de utilização das câmeras irão incorrer em infração disciplinar e criminal.
No Brasil
O governo de São Paulo, na gestão João Doria, adotou o uso da câmera no uniforme de policiais militares. Dados indicam queda expressiva da letalidade policial. O recém-empossado governador Tarcísio de Freitas diz, desde a campanha eleitoral, que vai reavaliar o procedimento.
No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro avisou, em seu discurso de posse, que não vai adotar as câmeras em batalhões de elite. Com informações do Conjur