Justiça mantém prisão preventiva de Dr. Jairinho e Monique Medeiros

Justiça mantém prisão preventiva de Dr. Jairinho e Monique Medeiros

O juiz Daniel Werneck Cotta, em exercício no 2º Tribunal do Júri, negou o pedido da defesa e manteve a prisão preventiva de Monique Medeiros de Almeida e Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, mãe e padrasto de Henry Borel. No dia 7 de maio, a Justiça aceitou a denúncia contra o casal, acusado pela morte da criança de quatro anos, em março.

“Repise-se que os crimes imputados teriam sido cometidos com extrema covardia e agressividade e, portanto, a liberdade dos acusados poderia causar justificável temor às testemunhas, impedindo seu comparecimento. Ademais, há notícias de anterior coação de testemunhas pelos acusados, que as teriam forçado a mentir e/ou omitir acerca de aspectos relevantes à elucidação do caso, quando foram prestar declarações em sede inquisitorial”, destacou o magistrado na decisão.

De acordo com o juiz, além do crime de coação no curso do processo, eles também são acusados de fraude processual, com indícios de que eles estavam tentando influenciar as investigações. Ele também recorda que, quando do cumprimento dos mandados de prisão temporária, Monique e Jairo não estavam nos endereços fornecidos por eles às autoridades.

“As imputações destacadas sugerem, ainda, a vontade de não se submeter à persecução criminal, evidenciando contrariedade à eventual aplicação da lei penal, que também deve ser assegurada pela prisão preventiva”, afirmou.

Na decisão, o juiz Daniel Cotta também recebeu o aditamento à denúncia apresentado pelo Ministério Público. O MP requer a condenação do casal à reparação em, pelo menos, R$ 1.500.000,00 reais por danos causados ao pai de Henry, Leniel Borel.

Processo: 0066541-75.2021.8.19.0001

Fonte: Ascom TJRJ

Leia mais

A capacidade para ser réu por briga em bar não se esgota com a admissão do pedido inicial

No caso em questão, o arrendatário de um estabelecimento comercial, um bar, recorreu à Justiça para contestar sua responsabilidade em uma ação de reparação...

Recuperação de consumo irregular condena Águas de Manaus a indenizar em R$ 4 mil

No caso examinado a Águas de Manaus foi condenada ao pagamento de R$ 4.000,00, a título de compensação por danos morais. O colegiado de...

David Almeida é reeleito em Manaus

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Fachin desfaz acórdão do TJCE e manda rever decisão sobre direito à saúde de jovens adictos

O Supremo Tribunal Federal entende que o Poder Judiciário pode impor obrigações à Administração Pública para garantir a execução...

A capacidade para ser réu por briga em bar não se esgota com a admissão do pedido inicial

No caso em questão, o arrendatário de um estabelecimento comercial, um bar, recorreu à Justiça para contestar sua responsabilidade...

Recuperação de consumo irregular condena Águas de Manaus a indenizar em R$ 4 mil

No caso examinado a Águas de Manaus foi condenada ao pagamento de R$ 4.000,00, a título de compensação por...

Justiça proíbe divulgação de informações falsas sobre mamografia

O Tribunal de Justiça do Pará proibiu, em decisão liminar nesta sexta-feira (1º), proibiu que a médica Lana Almeida...