Condenado há 9 anos de prisão por estupro coletivo Robinho segue a vida leve e livre no Brasil, assim como o amigo também condenado Ricardo Falco. A Justiça italiana afirma que quer fazer cumprir a sentença, porém, tem esbarrado em questões burocráticas como a localização dos réus que até hoje não foi repassada pela Polícia Federal.
Segundo o Uol, uma fonte da justiça estrangeira contou que precisa da informação para dar prosseguimento ao pedido de extradição de Robinho e Falco ou para pedir a transferência de execução de pena.
O pedido de prisão foi enviado às autoridades brasileira há pouco mais de dois meses, contudo, nenhuma comunicação foi feita por parte do Brasil. Conforme a publicação, a PF afirmou por meio de nota que o jogador e o amigo não podem ser extraditados por serem nacionais: “Por se tratar de nacional brasileiro, não poderá ser extraditado, tendo em vista a extradição de nacionais ser vedada por nossa Constituição, e nos termos do Artigo VI do Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália”.
Mas, apesar da explicação, a instituição não disse porque os endereços de Robinho e Ricardo não foram repassados às autoridades italianas, uma vez que eles continuam sendo necessários para que outras providências sejam tomadas.
Vale lembrar que o ex-atleta do Santos não tem paradeiro desconhecido pela justiça brasileira, ele continua residindo em São Paulo, onde tem alguns imóveis.