Juíza do Trabalho de Manaus mantém justa causa por assédio sexual

Juíza do Trabalho de Manaus mantém justa causa por assédio sexual

A juíza Sandra Mara Freitas Alves, da 17ª Vara do Trabalho de Manaus, confirmou a justa causa a um ajudante de produção por assédio sexual. O trabalhador foi acusado de fazer perguntas indevidas e gestos obscenos a uma colega de trabalho. A decisão se baseou no Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ.

O trabalhador foi acusado de assédio sexual após perguntar indevidamente sobre o uso da peça íntima da mulher, fazer gestos obscenos no ambiente de trabalho e depois convidar a colega para tomar uma cerveja, oferecendo R$ 100 reais. A mulher denunciou o colega à empresa, que conduziu uma investigação interna.

Na decisão, a juíza Sandra Alves decidiu que a conduta foi grave e mereceu a penalidade. Para a magistrada, o trabalhador não demonstrou arrependimento pelos atos praticados contra a vítima.

Na sentença, relatou que as testemunhas confirmaram as falas de cunho sexual com a vítima dentro da empresa, “brincadeirinhas” que não tinham qualquer relação com ambiente de trabalho.

A magistrada descreveu que o trabalhador fazia ‘claras objetificação do corpo feminino, eis que se fosse a peça íntima de um homem que estivesse visível a conduta do reclamante seria outra”.

Desta forma, considerou as condutas do trabalhador reprováveis e graves o suficiente para justificar a penalidade.

 

Leia mais

TJSP aplica nova regra do CPC e aponta abuso em ação ajuizada por autora de Manaus contra a Gol em São Paulo

A escolha de foro aleatório, sem qualquer vínculo com as partes ou com o contrato discutido, foi considerada prática abusiva do autor pela 19ª...

Justiça fixa restituição simples e danos morais após banco creditar valor sem contrato no Amazonas

A 1ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho da Comarca de Manaus reconheceu a inexistência de contrato de empréstimo entre um consumidor e...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Por falhas previsíveis, como extravio de bagagem, TJDFT rejeita justificativa da Gol e mantém indenização

Para o colegiado, as ocorrências se inserem no que a jurisprudência classifica como fortuito interno — situações previsíveis e...

Porte de canivete em via pública caracteriza contravenção penal, ainda que alegado para autodefesa, diz TJDFT

A Terceira Turma Recursal do Distrito Federal reformou, por unanimidade, sentença absolutória e condenou um homem pelo porte de...

TJSP aplica nova regra do CPC e aponta abuso em ação ajuizada por autora de Manaus contra a Gol em São Paulo

A escolha de foro aleatório, sem qualquer vínculo com as partes ou com o contrato discutido, foi considerada prática...

Suficiência de prova para o deslinde da causa obsta atendimento de inspeção judicial, fixa TRF1

O processo discute a legalidade de obras realizadas na faixa de areia da praia por moradores do Condomínio Praia...