O CNJ- Conselho Nacional de Justiça poderá examinar a acusação lançada contra o juiz do trabalho Marcos Scalercio, do TRT 2ª Região face a denúncia de que tenha praticado assédio sexual contra, no mínimo, 13 mulheres. As vítimas, alunas do professor, teriam sido agarradas e beijadas à força, abordadas de forma inapropriada nas redes sociais, além de terem alegado retaliações ao negarem manter relações com o acusado.
Além de juiz substituto do trabalho do TRT-2, Scalercio é professor de direito material e processual do trabalho no Damásio Educacional, instituto que funciona em São Paulo e tem por objetivo o ensino preparatório para concursos púbicos.
Segundo o apurado o juiz responde a três acusações nas esferas administrativa e penal. A conduta está definida no artigo 216-A do Código Penal: constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
Ao todo, há um total, até então, de 29 novas mulheres que teriam procurado o Me Too para relatar casos de assédio tendo como autor o juiz e professor. A defesa do juiz diz que o magistrado já teve denúncias contra si arquivadas.