As investigações sobre a morte da servidora do TRT, Silvanilde Ferreira, em Manaus, continuam sendo formalizadas pela Polícia Civil do Amazonas. O suspeito, Caio Claudino, está sendo indiciado em inquérito policial que o indica como autor do homicídio ocorrido no último dia 21 de maio dentro do próprio apartamento da vítima, situado na Ponta Negra, na capital amazonense. Após haver confessado a prática do crime, Caio teria dado novas versões, desta feita, negando a autoria do delito, porém os fatos correm em sigilo, não havendo acesso às informações, que se mantêm sob o controle das autoridades investigativas.
Contra o suspeito há um decreto de prisão temporária, devendo a polícia apurar os fatos e suas circunstâncias no prazo de 30 dias, ante previsão da lei 7.960/89, utilizada para a investigação, em decisão fundamentada que foi subscrita pela juíza Eline Paixão e Silva, da Central de Inquéritos de Manaus.
No dia 01 de junho, o custodiado foi apresentado em audiência ao juízo plantonista, Caio Catunda, que analisou as condições pessoais do acusado, bem como de sua integridade física e constatou que o mesmo não sofreu agressão física, mas não foi a hipótese de concessão de liberdade provisória como pediu a defesa.
A prisão temporária, por prática de crimes hediondos tem a duração de 30 dias, prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade. As investigações prosseguem, com a informação do advogado de Caio Claudino que firma que a versão sobre a autoria sofreu alterações, agora negando a prática do crime.
No que pese a prisão temporária ter sido decretada pela prática de um homicídio qualificado, o decurso do procedimento investigatório poderá restar finalizado com nova capitulação penal, o da prática de latrocínio, pois o apurado, até então, relata que o suposto autor teria eliminado a vítima por dinheiro.