O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, após diversos ataques de Jair Bolsonaro(PL) às urnas eletrônicas, e sem citar o nome do Presidente da República, declarou que quem “está defendendo apenas o interesse próprio de não ser responsabilizado pelas inerentes condutas ou pela inaptidão de ser votado pela maioria da população brasileira” é quem “está defendendo a auditoria nas urnas eletrônicas e do processo de votação”.
As declarações estão contidas em discurso do Ministro durante a primeira sessão do TSE no segundo semestre de 2022. Fachin não mais comandará o Tribunal Superior Eleitoral a partir do próximo dia 16 de agosto, pois será substituído por Alexandre de Moraes, no qual se aposta numa maior proximidade com as forças armadas.
As afirmações de Fachin veem em meio a repetidas teorias da conspiração sobre as urnas, todas lideradas por Bolsonaro, para deslegitimar o processo eleitora, associados a ataques a ministros do STF e do TSE. E Fachin reiterou: “Desqualificar a segurança das urnas eletrônicas tem um único objetivo: tirar dos brasileiros a certeza de que seu voto é valido e sua vontade foi respeitada. Isso é especialmente verdadeiro em relação aos cidadãos mais pobres, com maior dificuldade de escrever”, arrematou.