A Polícia Civil do Amazonas após reunir subsídios da cadeia de provas que possivelmente esclareça o assassinato da servidora do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, Silvanilde Veiga, no último dia 21 de maio, acena para o desfecho das investigações, pois concluiu haver indícios de autoria do vigilante do prédio onde a vítima morava, na Ponta Negra, em Manaus. Silvanilde foi morta dentro do seu próprio apartamento, com requintes de crueldade.
A vítima foi encontrada morta pela filha que encontrou o corpo da mãe estendido no chão da sala, de bruços, sobre uma poça de sangue. Esse detalhe, bem como o fato de que o local não tinha sinais de arrombamento, além de que o celular da vítima não fora encontrado, evidenciando-se que havia sido levado pelo criminoso levou a DEHS a investir em diligências que a aproximaram do esclarecimento dos fatos.
Imagens do Sistema de Câmeras de Segurança do condomínio foram requisitadas, vistoriadas e conferidas. Destacou-se, após horas de interpretação dessas imagens e de sua possível correlação com os fatos, uma circunstância que chamara a atenção da Polícia e de uma possível relação de causa e efeito com o fato apurado: O vigilante, Kaio Souza, saíra do local com a camisa ensanguentada. Preso, se limitou a dizer que foi um acidente. A Polícia apura os fatos e suas circunstâncias na DEHS em Manaus.
Detalhes do crime foram relatados. No dia do fato, o vigilante fora chamado para reforçar a segurança do Gran Vista, face um evento no local, onde o suspeito chegou por volta das 14 horas para prestar serviço. As câmeras falaram: O vigilante fazia uso do elevador por diversos andares do prédio, estava nervoso e possivelmente sob efeito de substâncias entorpecentes.
Kaio teria avistado a vítima com um celular na mão ao ter saído do seu apartamento, possivelmente para jogar um lixo ou pegar algo no carro. No retorno, foi abordada pelo algoz ao permitir que o mesmo entrasse sob a desculpa de que precisaria ver seu quadro de energia elétrica. Kaio adentrou o apartamento se utilizando de uma faca, agrediu a vítima e desferiu vários golpes contra a mesma, a maioria no pescoço, até o resultado letal.
Novamente as câmeras falaram: Kaio fugia, e se detectava que estava com a camisa suja de sangue, ao estar pilotando uma motocicleta, que poderia ser do condomínio. Posteriormente, pegou um Uber e tentou fugir da ação da polícia. A morte não foi premeditada.