Ainda que 1º da janeiro venha a marcar a data histórica de uma nova gestão administrativa no Palácio do Planalto, com um governo petista, na pessoa de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente eleito ainda verá pela frente a lista de 50 servidores que, indicados por Bolsonaro, ainda continuarão no exercício dos cargos e de suas atribuições, isto porque ditos servidores terão mandatos a cumprir em agências reguladoras, conselhos e autarquias federais.
Alguns desses nomes que compõem essa ‘quota’ bolsonarista há um amigo pessoal do senador Flávio Bolsonaro, um assessor da ala ideológica do bolsonarismo tratado como ‘meu menino’ pelo ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira e a irmã do Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Por força de um mandato, que é da essência desses cargos ocupados, as indicações do governo federal, na pessoa de Jair Bolsonaro, tende a permanecer nos órgãos para os quais foram destinados nos próximos anos. São cargos relacionados a dez agências reguladoras ligadas ao governo federal e em colegiados de fiscalização do mercado e do setor privado.
No Banco Central, permanecerá um indicado de Jair Bolsonaro, o economista Roberto Campos Neto, que exerce a presidência do Banco. Desde o ano passado vigora lei que determina a independência do Banco Central o que impede o presidente eleito de desfazer essa nomeação e indicar um nome de sua preferência, mesmo que assim o deseje.